| Halfling | |
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 Halflings | |
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Divindade Patrona |
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Tempo de Vida |
desconhecido |
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Idiomas |
desconhecidos |
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Altura |
0,9m[2] |
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Peso |
40kg[2] |
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Primeira Aparição |
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Os halflings, também chamados de hobbits ou apenas pequeninos, são uma espécie pacata e bonachona, alegre e acolhedora, baixa (ainda menores que os anões e rechonchuda [1], fraca, mas muito ágil e resistente a magia[2]. Têm pés grandes e peludos, e nunca usam sapatos. Os halflings vivem em comunidades isoladas dentro do Reinado, mas nunca participam de política ou das grandes decisões dos reinos. Apreciam boa comida, conforto e paz, raramente deixando suas casas[3].
Os halflings foram criados por Hyninn quando ele ainda era um deus menor, há cerca de 180 mil anos[1]. Porém, alguns estudiosos afirmam que eles são na verdade descendentes dos elfos, anões e humanos, pois apresentam características das três raças. E existe ainda uma lenda sobre uma grande caravana destas criaturas que teria, no passado remoto, chegado a Arton através de um portal no Deserto da Perdição - estabelecendo-se no reino peninsular hoje conhecido como Hongari[2].
Cultura dos Halflings[]
Diz a sabedoria popular que um halfling só atinge a verdadeira felicidade se conseguir três coisas: arremessar uma pedra mais alto e mais longe que qualquer outro; viver numa toca quente, segura e com comida suficiente para alimentar vinte humanos por dois séculos; e dançar até cair morto numa típica festa halfling[4].
Povo trabalhador e pacífico, os halflings gostam de levar a vida sem pressa. Quase todos preferem um vilarejo ou comunidade rural aos agitados centros urbanos como Valkaria ou Vectora. Esse comportamento é visto por alguns como sedentário e conformista, enquanto outros acreditam que os halflings estão mais do que certos em desejar conforto. Apenas os mais atrevidos e ambiciosos membros da raça escolhem a carreira de aventureiros, e estes são bem poucos[2].
Sua apreciação pelo conforto vem acompanhada por um bom paladar. Embora os elfos sejam conhecidos por seu paladar refinado e pratos exóticos, não existe povo com maior talento para a culinária que os halflings - a maioria das famílias reais de Arton adota membros desta raça como chefes de cozinha. Suas guloseimas mais famosas e conhecidas são os bolinhos de fubá (existe entre eles um jogo conhecido como Loomi, onde vence quem consegue comer o maior número de bolinhos), pernis de cabrito recheados com tabaco, e o gloom - um preparado mal-cheiroso feito de leite azedo, fumo e temperos diversos. Os halflings são também os maiores consumidores e produtores de tabaco do mundo[2].
Além disso, os halflings artonianos têm uma verdadeira paixão por esportes de arremesso. Desde o arremesso de pedras até o arco e flecha, os halflings tornam o tiro-ao-alvo uma espécie de "esporte nacional"[3]. Para esse propósito eles desenvolveram uma vasta coleção de armas e dispositivos, desde a tradicional funda até engenhocas complicadas, como o tai-tai e o tei-dotei. Embora o povo halfling use essas peças em esportes de competição, aqueles que se tornam aventureiros encontram no arremesso de pedras sua arma mais eficiente[2].
Terras dos Halflings e Relações com Outras Raças[]
Pequenas comunidades halflings podem ser encontradas em quase todos os pontos do Reinado, mas duas delas merecem destaque. Uma fica dentro das fronteiras de Deheon, próxima da capital Valkaria e é conhecida como Pequena Colina. A outra trata-se da segunda maior nação não-humana do Reinado, o reino peninsular chamado Hongari[2]. Existe também, em Valkaria, um bairro exclusivo de halflings[5].
Halflings têm um senso de humor simples, intermediário entre a rudeza dos anões e a sutileza dos elfos. Entre amigos, halflings são gentis e observadores, mas nunca atrevidos. No entanto, sua companhia pode ser enfadonha se eles estão contentes ou exageraram no vinho[2].
Extremamente sociáveis, os halflings são bem aceitos entre todas as raças. Anões os toleram, achando-os calmos e inofensivos. Elfos apreciam a companhia dos pequeninos, pois sabem o apreço que essas criaturinhas têm pela natureza. Os goblins em geral não têm problemas para lidar com os halflings, visto que ambos têm uma pequena "quedinha" para o crime. E os humanos gostam dos halflings, sempre hospitaleiros e gentis com todos[2].
Aventureiros Halflings[]
Halflings aventureiros são muito raros. Além de sua índole pacífica, outro fator que colabora para que não se aventurem é a sua pouca aptidão para quase qualquer carreira aventuresca. Eles não possuem muito talento para combate nem para magia, e nem uma ligação especial com os deuses. Só se destacam como ladinos — mas, ironicamente, ladrões, espiões e tipos furtivos são muito mal vistos nas comunidades halflings[3].
Alguns halflings são bons artistas e cantores, tornando-se bardos; ou então amigos da natureza, dedicando-se à carreira de druida [2]. É comum que sejam clérigos do Grande Oceano, e simpatizam com Hyninn - que veem como um deus despreocupado e brincalhão[6]. Mas embora Hyninn seja tido como o criador dos halflings, atualmente ele não é a divindade principal da raça, sendo substituído por Marah e Lena. Hyninn costuma ser venerado apenas por halflings aventureiros, e seu culto não é bem visto nas comunidades[2].
O mais natural é encontrar halflings aventureiros em grupos de humanos, elfos e anões. Grupos totalmente compostos por halflings são raríssimos, mas existem; o mais poderoso deles é conhecido como os Bons Halflings [2].
Curiosidades[]
- A raça dos halflings é originária do jogo Dungeons & Dragons. Inspirada nos hobbits da Terra-Média de Tolkien, ela deveria ter esse nome originalmente, mas a família de Tolkien não autorizou o uso do nome. Então o jeito foi "inventar" uma outra raça de homenzinhos rechonchudos e de pés peludos. A palavra halfling vem de "half of something", ou "metade de alguma coisa em inglês" - justamente porque sua altura média é a metade de um humano[2].
Halflings Notáveis[]
- Bilbo Didowicz
- Fildo Didowicz
- Fringo Babarett
- Frodo Didowicz
- Nann Ural
- Pimbo Froley
- Pingo Pé-de-Ouro
- Roden Ural
- Tildo Didowicz
- Yanna Gaugins